domingo, 17 de julho de 2011

“Então eu te disse



que o que me doíam eram essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exatas. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse.”
* Caio F. Abreu *

“…e essa falta cresce à cada dia



de forma avassaladora…
quando enfim penso que estou me acostumando, que estou te esquecendo,
você ressurge de forma inesperada ocupando todos os espaços, transbordando de

dentro de mim... e é nessa inconstante loucura que vivo sem te ter.”
* Caio Fernando Abreu *

Não é, Caio?



"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência."

* Caio Fernando Abreu In: Caio 3D O Essencial da década de 1980 *

O que tem de ser,



Tem muita força. Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser. Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca, viu?

(Caio Fernando Abreu)

Se Algum Dia Eu Não Acordar

Imagine se um dia eu não acordar, quem vai puxar assunto com você? Quem vai mentir que você é legal? Imagine se um dia eu morrer, você iria se arrepender de não ter dito tudo que eu perguntava. E eu vou morrer sem nunca saber se você, no fundo, me amava. Você choraria? Se lamentaria? Será que algum dia eu vou saber?
Mas eu também me arrependeria pois pra ti eu nunca me declarei. E agora também eu nem poderia declarar-me e eu nunca mais poderei. E isso faz com que eu me sinta mal embora nem se passe na tua cabeça que tudo que eu quero é ter você. Mas não creio que isso um dia aconteça. Será que algum dia...A gente poderia... Por que que eu não posso ser feliz? Vai ver é porque eu não deva ter você pra mim. Pode deixar assim , pode deixar assim.

~~ Dedicado a quem eu mas amei na vida !

sábado, 16 de julho de 2011

O incómodo persiste.

Não importa quanto tempo tenha passado,
a dúvida assombra quando bate a carência sob os cobertores num dia frio:

será que ainda gosto dele?

Parece que tudo conspira para que se lembre dele, não é? Saiba que não é bem assim. O nosso inconsciente é o real responsável por associar tudo com aqueles momentos vividos a dois. Quando a relação e o final estão bem resolvidos, não nos afecta as lembranças.
Algumas pessoas não conseguem libertar-se das amarras emocionais do passado. A partir daí, o que aconteceu vira uma fantasia e as pessoas vivem a olhar para trás.
Assim o ex não sai da cabeça!


Manter hábitos do relacionamento antigo
Este é o mais difícil de detectar. O inconsciente age decisivamente para associar o prazer às experiências anteriores, mantendo o vínculo com o passado sem que se perceba. Sabem aquelas séries que vocês viam juntos? Se, no final do relacionamento, sente mais obrigação do que vontade em assistir á série, isso denota um vínculo afectivo, isto é um exemplo.

Forçar encontros
Ainda pior é quando passa a frequentar os mesmos lugares e ambientes sociais do ex, como o ginásio a discoteca, mantendo-se no quotidiano do antigo par. Buscar bares e festas nas quais sabe que ele pode estar também entra na lista. Inconscientemente, a pessoa está a tentar manter-se presente e faz uso de uma série de desculpas psicológicas para fingir que são encontros por conveniência.

Incomodar-se com qualquer notícia do ex
Não querer saber mais nada sobre a vida do "falecido", como muitas apelidam o ex, é um direito. Contudo, se a qualquer notícia ou aparição dele algumas emoções são despertadas, a confusão ainda está no dentro de nós. Quando tudo está bem resolvido, não se sente mais nada. Se ainda tem alguma coisa que pega, que acende aquela ‘luzinha', é sinal de que algo precisa de ser bem assimilado. Ter ciúme e incomodar-se quando tocam no nome dele são os maiores exemplos.

Não estar disposta a experimentar
Se acha que a fórmula de relacionamento com o ex deu tão certo que nem quer experimentar outra, o sinal amarelo está ligado. A pessoa parece não estar aberta a coisas novas, não consegue empolgar-se com nada. O gosto muda muito, é dinâmico, mas é muito atrelado ao sentimento. E o principal indício aparece entre quatro paredes. A mulher pensa inconscientemente que está a trair o outro e isso influencia o seu desempenho sexual. Não se solta inteiramente.
Comparar as atitudes
A comparação é inevitável quando se ainda está muito ligada à tal "fórmula bem-sucedida" da relação terminada, pois ela torna-se num referencial de felicidade. A pessoa acaba comparando as semelhanças e as diferenças, dando sempre mais peso à diferença, como se contasse contra. Ela, no entanto, deveria começar a experimentar novos gostos e atitudes.
Em casos mais extremos, a busca por um novo parceiro nos moldes do antigo pode levar quase a uma tentativa de clone. A pessoa busca alguém fisicamente parecida com o ex e passa não apenas a comparar, mas a transferir as características do ex ao actual, já que eles são semelhantes fisicamente.

Lembrar-se só dos bons momentos
A velha máxima de que "só dá valor quando perde" é o combustível para trazer à tona apenas as boas lembranças. As atitudes positivas do ex são mais contundentes do que os defeitos. Nestas horas é que deve entrar o apoio dos amigos. Quando a pessoa termina, ela está sempre a pensar na relação e a relembrar os bonsmomentos. Daí a importância de pessoas que estejam fora da situação para lembrá-la dos episódios ruins e impedir uma idealização fantasiosa.

  • Evite reavivar lembranças do passado como assistir aos filmes do casal, ir aos mesmos restaurantes, manter as fotos com ele acessíveis. Pelo menos por um tempo, renove os ares e fuja do que a faz recordar o ex.

  • Saia de casa, faça novos amigos, de preferência com hábitos e gostos diferentes dos seus para que se possa "desligar" do passado por um tempo. E abrir-se para o novo.
  • O mais difícil ao romper um relacionamento é tomar a decisão. Uma vez tomada, invista na sua certeza. Procurar motivos para pensar no ex é dar um passo atrás. E, na vida, é preciso andar para frente, certo?
  • Vocês têm amigos em comum e estes falam do ex o tempo inteiro com a maior naturalidade? Não se envergonhe: chame-os para uma conversa franca e peça para que, na sua presença, eles evitem comentários sobre a pessoa. Afinal, ainda dói e você precisa de apoio, não de relatórios. Deixe claro que, se quiser notícias, você pedirá.

  • Você terminou, mas ainda não está pronta para outro relacionamento. Ficar sozinha apavora e, por isso, às vezes pensa em reatar o namoro. Afinal, não era de todo ruim... Não caia nesta. A tendência é olhar para trás e ver só as coisas boas. Faça o seguinte: anote. Escreva com detalhes as situações e sentimentos desgostosos da relação. É bom tê-los à mão para essas recaídas ocasionais.
  • Evite comparações do novo amor com o velho ex. Se não conseguir, compare só os defeitos (dois defeitos do ex para cada um do actual). As qualidades, jamais.

  • Se nada der certo e o fantasma do "falecido" teimar e ressuscitador, viaje. Compre uma passagem para bem longe, tire férias, embarque num cruzeiro.. Ajuda bastante a fazer as lembranças desaparecerem.

O fácil e o difícil

O QUE é uma mulher difícil?
Fiz uma ronda via sms a uma dúzia de homens e recebi várias respostas previsíveis e uma brilhante. As repostas óbvias incluíam: uma mulher difícil é aquela que nunca sabe o que quer; a que nunca está satisfeita; a que não gosta de sexo; a que embirra por tudo e por nada; a que vive a queixar-se. A resposta brilhante foi: uma mulher difícil é uma mulher que não sabe aquilo que eu quero.
E o que é um homem difícil?
– perguntei numa segunda ronda. O mesmo homem respondeu-me: isso não existe, não há homens difíceis quando as mulheres sabem lidar com eles.
Não professo a teoria simplista de que a mulher seja mais complicada do que o homem, embora acredite que não há nada simples que uma mulher não consiga complicar e nada complicado que uma mulher não complique ainda mais. As mulheres gostam tanto de complicar como os homens gostam de simplificar. Mas também há muito homens que se enquadram na categoria dos Complicadinhos da Silva, aqueles que têm medos, traumas, pregos na cabeça, inseguranças, casos mal resolvidos, que nunca fazem escolhas e que são incapazes de tomar decisões, que levaram um par de patins ou um par de outras coisas, que detestam as mulheres embora precisem delas, que quantos mais anos passam pior as entendem, que não sabem nem amar nem ser amados, nem dar nem receber, nem têm a menor ideia do que é estar à mesa ou na cama com uma mulher. Se pensarmos que alguns destes vivem convencidos que são óptimos, tudo se complica ainda mais.

Uma mulher pode ser complexa, mas só é difícil se for neurótica. Um homem complexo já é um homem difícil. Porquê? Porque um homem que tenha a cabeça arrumada é fácil por natureza. As suas ambições são, afinal, simples e claras: ele quer ser feliz, ter um trabalho que o realize, dinheiro suficiente para não ter de fazer contas e uma mulher bestial com quem tenha uma boa relação dentro e fora da cama. E, de preferência, que saiba o que ele quer. É claro que ele também ambiciona um carro com mais cavalos, um prémio no fim do ano com mais zeros e sonha em ser o Flávio Briattori por um dia, mas se isso não suceder, não mergulha em depressão e continua o seu caminho.

A questão de fundo aqui é que uma mulher só sabe o que um homem quer se ela também souber o que quer para si própria. E se souber explicar-se. E se acreditar que o que ela quer é bom para ela, para que, quando dá ao seu parceiro o que ele quer, não lhe esteja a fazer um favor a ele, mas a ela mesma.
Uma mulher complicada não é, afinal, assim tão diferente de um homem problemático. Também tem os seus medos, os seus traumas, a sua colecção de patins no roupeiro, bem como de outros adereços incompatíveis com o uso de chapéus. A grande diferença está entre as mulheres que andam para a frente, como o faz a maior parte dos homens, e as que se deixam amargar ou endurecer. Quando elas caem nessa ratoeira, perdem a graça. E eles também.

O jogo do fácil e do difícil deixa de se jogar, porque as pessoas desistem e, ao contrário dos contos de fadas, ficam difíceis para sempre. E ninguém é obrigado a aturar um difícil para sempre.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Gαnhem O1 minuto αo ler isto !




Gαnhem O1 minuto αo ler isto !
Todos temos desejos
de
ter um cαrro novo, um novo celulαr e reduzir de peso. Um pαi de
umα criαnçα com câncer só tem o desejo de lutαr contrα α suα doençα. Sei
que 97% de vocês nαo vαo respαsαr este post, mαs os meus αmigos mαis de 3% estou certo de que o fαrα. repαse em HONRA α αlguém que tenhα morrido de câncer ou está α LUTAR contra ele!
se sensibilize!!